Você provavelmente já usou ou conhece alguém que faz uso de medicamentos para emagrecer. No entanto, você sabia que utilizá-los indiscriminadamente pode causar sérios danos à saúde?

Hoje, discutiremos os perigos desta prática e porque devemos evitá-la, além de explicar como deve ser conduzido o tratamento de sobrepeso de forma correta.

Diferença entre emagrecimento saudável e perda de peso

Existe uma grande diferença entre emagrecer e perder peso. Estes fenômenos do corpo podem parecer semelhantes na superfície, mas são intrinsecamente opostos. Confira abaixo:

  • - Emagrecimento saudável: Representa a perda da porcentagem de gordura no corpo e aumento da massa magra. Sendo assim, mesmo que seu peso não mude na balança, se você perdeu gordura, você emagreceu.
  • - Perda de peso: Neste caso, há uma diminuição no peso que pode ser verificada através da balança, mas não há perda de gordura corporal. Logo, você perdeu peso, mas não emagreceu.

As duas coisas podem, eventualmente, ocorrer ao mesmo tempo, mas não é uma regra.

Escassez dos medicamentos nas farmácias

Nos últimos tempos, houve uma grande popularização do medicamento Ozempic (Semaglutida nas doses de 0,25, 0,5 e 1 mg), que é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2.

Devido a isso, tem sido difícil para pessoas que apresentam este quadro clínico encontrar o Ozempic nas prateleiras das farmácias. Tal escassez se dá pela grande procura do medicamento para usos fora do recomendado, ou seja: para emagrecer.

Visto que quem tem diabetes tipo 2 precisa do Ozempic para o seu tratamento contínuo e sobrevivência, utilizá-lo sem necessidade prejudica diretamente essas pessoas, podendo resultar em consequências graves, como o aumento do nível de glicemia (açúcar no sangue).

Efeitos colaterais do uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer

Especialistas se opõem fortemente ao uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer sem o devido acompanhamento médico, pois eles podem causar efeitos colaterais graves e resultar em problemas de saúde, como:

  • - Problemas cardiovasculares;
  • - Derrame cerebral;
  • - Ansiedade;
  • - Confusão;
  • - Insônia;
  • - Alterações de humor;
  • - Comportamento violento;
  • - Transtornos psiquiátricos.

Em casos mais extremos, o uso pode levar à perda da vida. Isso ocorre, pois, tais medicamentos podem conter substâncias fortes, como a sibutramina e a anfetamina. Quando não são administradas corretamente, elas podem representar riscos ao organismo.

Como é feito o tratamento para sobrepeso?

Cada pessoa é diferente, sendo assim, os tratamentos também não serão os mesmos. O organismo requer estímulos específicos e pode ou não ser necessário o uso de medicamentos, que é mais comumente recomendado em casos clínicos mais avançados. A decisão final deve ser sempre de um médico, por isso, antes de qualquer coisa, procure um especialista.

A busca por um profissional de nutrição e endocrinologia é muito importante. Na maioria dos casos, o médico solicita exames antes mesmo de definir o tipo de tratamento do paciente.

Mas, em geral, como é feito o tratamento de sobrepeso? Vamos aprender!

  • - Exames para identificar o quadro do paciente: Antes de tudo, o especialista solicita exames para confirmar que o paciente precisa de tratamento para sobrepeso/obesidade;
  • - Reeducação alimentar: Ao invés de uma dieta, é mais eficaz focar em reeducação alimentar para que o paciente não venha a ter recaídas;
  • - Atividades físicas: O tipo e a quantidade de tempo dependerão do aconselhamento de um especialista;
  • - Medicamentos controlados: Em casos mais extremos, o médico pode prescrever o uso de medicamentos que inibem o apetite;
  • - Cirurgia: Se for identificado que o sobrepeso apresenta risco à vida do paciente, o médico pode solicitar cirurgia.

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