Você já ouviu falar nesta área da enfermagem responsável por acompanhar processos judiciais desde as primeiras fases e requisições até situações emergenciais?
A enfermagem forense trata das pessoas em contexto de violências, que estão passando por situações judiciais.
Há aqui a junção da ciência com as questões que envolvem ética e atendimento, também, psicológico às vítimas.
A enfermagem forense foi reconhecida no Brasil em 2011 por meio da Resolução do COFEN de nº 389.
Como fazer para se tornar um enfermeiro forense?
A enfermagem forense, por ser uma área relativamente nova, precisa que seus profissionais estejam aptos a realizar o trabalho, assim como tantas outras áreas, da saúde ou não.
Para isso, quem tem graduação em enfermagem e já exerce outras funções como enfermeiro, precisa se especializar em enfermagem forense para dar encaminhamento às questões pertinentes a esta área.
Onde atua o enfermeiro forense?
Onde houver pessoas em situação de violência, haverá necessidade e demanda para que esse profissional esteja presente e atuante.
Isso pode se dar em: escolas, comunidades, hospitais, principalmente nos setores de emergência e instituições médico-legais.
Os ambientes de atuação são diversos e variam de acordo com as necessidades.
O que faz o profissional de enfermagem forense?
Neste caso, o enfermeiro é o responsável por oferecer cuidados ao paciente, tanto física como emocional e psicologicamente.
Ele atuará junto dos outros profissionais da saúde e desenvolverão esse tratamento de cuidado em conjunto.
É exigido a esse profissional ética e preparo psicológico, já que lidarão com situações de violência e, ocasionalmente, mortes.
Segundo a Associação Brasileira de enfermagem Forense, as funções que competem ao enfermeiro forense são:
– Investigação da morte;
– Traumas, abusos sexuais, maus tratos e outras formas de violência;
– Testemunho pericial;
– Conservação de vestígios;
– Enfermagem carcerária;
– Desastre em massa;
– Acolhimento de famílias em situação de processos em área civil e criminal;
– Auxílio em Delegacia da Mulher;
– Acompanhamento de Conselhos Tutelares;
– Auxílio em exames de corpo delito, medida cautelar e conjunção carnal, entre outros.
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