Você já ouviu dizer que, dependendo do alimento, do contexto em que ele está na sua refeição e a forma como foi preparado vai atuar de maneira boa ou ruim para seu organismo? 

Existem alimentos que você consome e, pouco tempo depois, parece que não houve nutrição nenhuma. A sensação de saciedade não se prolongou.. 

E você tende a tornar a comer, mesmo que não seja o momento mais apropriado.

A sensação de saciedade tem uma relação direta com o quanto esse alimento não contribuiu para que seu corpo o processasse de maneira apropriada.

E a esse tipo de relação associamos o índice glicêmico de cada alimento. 

Índice glicêmico: o que precisa saber sobre 

Neste caso, existem dois caminhos a serem observados:

Se o alimento apresenta um alto índice glicêmico (IG)

Ou se apresenta um baixo IG.

Esse índice é responsável por medir quanto cada alimento faz aumentar os níveis de açúcar no seu corpo. Aumentando muito rápido ou gradativamente.

O corpo, para não entrar em colapso quando há uma descarga grande de açúcares sendo ingerido, produz mais insulina, que é responsável por manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. 

Essa ação sobrecarrega o pâncreas.

Quase todo alimento tem em sua composição o carboidrato, que ao ser consumido, o corpo o transforma em glicose (o açúcar responsável por gerar energia). 

Se um alimento tem uma digestão muito rápida, a glicose será rapidamente transformada em açúcar, causando um desequilíbrio, com picos de energia.

E, logo depois, uma baixa total.

Pessoas com diabetes

Pessoas com diabetes não produzem insulina. 

Portanto, não terão condições de controlar esses níveis de açúcar circulando no sangue.

Por isso, precisam estar atentas aos carboidratos que consomem.

Se esses são de lenta digestão ou de rápida digestão.

Alimentos como o arroz branco, pão, biscoitos e doces são rapidamente processados.

Logo, apresentarão um índice glicêmico maior do que, por exemplo, alimentos como vegetais e grãos integrais.

Mas como usá-lo a meu favor? 

Os alimentos com maior índice glicêmico, ou seja, carboidratos de rápida digestão, fazem parte da nossa dieta alimentar diária. Com raras exceções, não conseguiremos nos manter longe deles.

Então, podemos usar algumas estratégias para desacelerar a absorção de glicose pelo organismo. Por exemplo, fazendo associação entre alimentos de rápida digestão e os de difícil digestão.

Um clássico que temos aqui no Brasil é o feijão com arroz. O arroz branco combinado com o feijão, que é rico em fibras, compõe uma alimentação equilibrada e de digestão não tão rápida quanto se fosse o arroz sozinho.

O azeite de oliva é rico em gorduras e não tem carboidrato em sua composição. Ele é um alimento poderoso e pode ser usado para temperar verduras e legumes, que estarão presentes em refeições com arroz, batata ou macarrão. 

Essas combinações ajudam a diminuir a quantidade de açúcar liberada no organismo.

Esteja sempre atento.

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