Se alguns setores na economia brasileira são praticamente imunes às crises, o setor de alimentos é um deles. Enquanto alguns setores tiveram os seus piores anos em 2020 e 2021, o setor de alimentos cresceu 12,8% em 2020, na comparação com o ano anterior.

 

Um raio X no setor que mais gera empregos no Brasil

A indústria alimentícia brasileira conta com cerca de 36 mil empresas nacionais e estrangeiras. A grande maioria são micro empresas fabricantes (80%), contra quase 2% de grandes companhias. Essas empresas faturaram R$ 656 bilhões em 2018, R$ 699,9 bilhões em 2019 e alcançaram R$ 789,2 bilhões em 2020.

 

Ainda não temos os números finais da indústria de alimentos no ano passado, mas já sabemos que houve um aumento de 2,1% nas vendas nos cinco primeiros meses de 2021. Nosso setor de Alimentos está tão bem nutrido que, mesmo com o agravamento da pandemia, a Associação Brasileira de Indústria de Alimentos estimou um crescimento do Food Service em mais de 10% para o ano de 2021.

O setor de alimentos permanece como o que mais gera empregos na indústria de transformação do país, são 1,68 milhão de empregos diretos.

Além de alimentar o país e gerar empregos, o Brasil alimenta o mundo. Somos o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo. Os alimentos produzidos aqui, desenvolvidos pelos nossos engenheiros e tecnólogos em Alimentos estão na mesa de família em 190 países.

 

Se você é da área de Nutrição, Biologia, Biomedicina ou Farmácia, clique aqui e conheça nossa Pós em Tecnologia de Alimentos.

 

Um mercado consumidor cada vez mais exigente

A indústria de alimentos está diante de um mercado cada vez mais exigente na busca de produtos saudáveis e processos de fabricação com o menor impacto possível no meio ambiente.

Algumas das metas atuais do setor incluem a diminuição de gordura e sódio nos ítens produzidos; mas também, o aumento no prazo de validade e na lista de alimentos compatíveis com o micro-ondas, inclusive com a utilização de materiais ecológicos e recicláveis na composição.

Nos últimos cinco anos, as vendas de itens alimentícios mais saudáveis e ecológicos aumentaram 12,3% em média. Outra tendência fortíssima no setor são os alimentos orgânicos que, embora com preços mais altos, são a prova definitiva da mudança no perfil do consumidor.

 

A Indústria de Alimentos e a mudança no perfil do consumidor

Mesmo antes da pandemia já havia sinais claros de que o brasileiro estava mudando a sua alimentação. O Covid-19 aumentou a preocupação de muitos em relação à alimentação e motivou a adoção de hábitos saudáveis.

Uma pesquisa da Nielsen com 21 mil pessoas descobriu que os brasileiros estão com hábitos de consumo mais sustentáveis e saudáveis. Mais de 50% dos entrevistados dão preferência a alimentos com menos gordura, sal e açúcar. Quando vão ao Supermercado, 45% dos entrevistados buscam alimentos com adição de fibras, vitaminas e minerais e, 35% deles, compram alimentos orgânicos.

Se você pesquisar a palavra alimentos no Google Trends verá pesquisas sobre “alimentos que não contém glúten”, “alimentos que diabéticos podem comer”, “alimentos que reduzem o colesterol” e outras similares. Isso mostra como os brasileiros estão mais conscientes e criteriosos quando se trata de comida.

 

Um mundo de oportunidades para profissionais em Tecnologia de Alimentos 

Um dos setores que mais emprega no Brasil precisa de especialistas em Tecnologia de Alimentos que atuem na produção e desenvolvimentos de novos produtos, na criação de embalagens ecológicas e de soluções que atendam às exigências de um mercado cada vez mais consciente.

O Centro Universitário São Camilo tem a especialização ideal para aqueles profissionais que querem trabalhar na indústria de alimentos.

Se você é graduado em Nutrição, Farmácia, Biologia, Biomedicina ou Medicina Veterinária, conheça a nossa Pós em Tecnologia de Alimentos e torne-se capacitado para atuar em um dos setores mais fortes da economia brasileira.

 

Compartilhe essa notícia