Você já se perguntou quais são as responsabilidades de um líder na gestão de equipes? Quais são os objetivos e as preocupações que uma pessoa deve ter quando ocupa um cargo de liderança?

O primeiro grande desafio em gestão de equipes está na formação do time de trabalho. É importante que o gestor tenha em mente os objetivos almejados antes de escolher as pessoas que irão compor a equipe, tendo em vista que todos dentro dela trabalharão em conjunto por um mesmo objetivo. Qual meta é necessária atingir a curto, médio e longo prazo? Os membros da equipe são aptos para a realização do que se propõe? A equipe tem o que é necessário para trabalhar pelos objetivos estabelecidos?

O líder deve buscar no mercado de trabalho pessoas cujas competências se encaixem no que é proposto para a equipe e que também estejam alinhadas como o perfil da empresa. Por isso, é importante que esse gestor esteja presente no processo seletivo e de contratação dos membros da equipe, e não deixar isso a cargo apenas do RH.

Não só o perfil do candidato deve ser avaliado, como também o perfil das pessoas que já estão inseridas na equipe, uma vez que é possível que haja nela pessoas que podem vir a não se adequar com o novo perfil de colaborador, e vice-versa. Essa análise comportamental é importante para evitar atritos e possíveis conflitos dentro do ambiente de trabalho, o que, além de desconfortável, pode ser improdutivo. Dessa forma, o gestor precisa delimitar o perfil adequado de colaborador e conhecer o perfil de sua equipe atual.

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O segundo desafio é a avaliação do desempenho da equipe, que deve ser mensurado por meio de resultados e competências do time. Muitos gestores também checam a evolução da equipe através de resultados numéricos, ainda que a verdadeira avaliação deva ser feita por meio de resultados, da qualidade do trabalho e das competências. Quando a equipe tem as competências necessárias, o resultado é impactado positivamente.

Muitas vezes, o desempenho de uma equipe é comprometido por uma única pessoa que, por mais que possua competências técnicas, trabalhe bem e entregue resultados, não tem sua inteligência emocional e seu relacionamento interpessoal bem desenvolvidos com o restante da equipe, o que pode vir a gerar conflitos. É por isso que o desempenho da equipe deve ser avaliado não só por resultados numéricos, mas também por competências interpessoais.

Outro grande desafio para gestores é planejar como engajar as pessoas que fazem parte da equipe para mantê-las motivadas, produtivas e comprometidas com os propósitos e os objetivos propostos pelo time. É essencial que esse engajamento seja trabalhado de forma individual, notando as competências, os esforços e as superações de cada integrante da equipe, além de suas dificuldades e necessidades.

O gestor não pode ser uma pessoa inacessível, que não tem tempo de ouvir sua equipe e de acompanhar de perto o seu trabalho. É impossível reconhecer, valorizar e enxergar potencial em colaboradores se o líder não estiver ali, trabalhando lado a lado com sua equipe. Dessa forma, é fundamental que o gestor esteja sempre de prontidão para ouvir as ideias, as críticas e as sugestões de cada integrante da equipe.

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