De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a causa de quase 17 milhões de mortes por ano no Brasil. Em 2021, esse número já chegou a 230 mil somente até o mês de setembro, em que é comemorado o Dia Mundial do Coração.

Entre as doenças cardiovasculares, a Doença Arterial Coronariana (DAC) é a que detém a principal causa de morte entre pessoas adultas em países desenvolvidos e representa uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. Em 2010, o Brasil teve mais de 8,8% das causas de morte relacionadas às doenças cardiovasculares.

A DAC é uma doença que pode ocasionar fortes impactos socioeconômicos, por isso é importante controlar os fatores de risco que levam a ela, como:

- Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

- Diabetes mellitus (DM)

- Dislipidemia (DLP)

- Obesidade

- E outros.

O combate a esses fatores, como medidas educativas, preventivas e promocionais à saúde, pode evitar os riscos de DAC.

Muito desse problema se deve ao estilo de vida pouco saudável dos brasileiros, que acaba contribuindo para o surgimento de doenças cardiovasculares. Alguns fatores para isso são:

- Má alimentação

- Estresse

- Ansiedade

- Consumo de cigarros

- Consumo de bebidas alcoólicas

- Sedentarismo

- E muito mais

 

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A orientação e a promoção do estilo de vida saudável proporcionadas pelos serviços de saúde favorecem o esclarecimento, a informação segura e a educação sobre condutas mais saudáveis para que as pessoas se sintam encorajadas a seguir um estilo de vida mais saudável.

A DAC é um evento agudo que identifica os indivíduos que têm predisposição a desenvolver essa comorbidade, sendo a prevenção fundamental para identificar dois aspectos importantes:

- Os fatores de risco: identificam os componentes que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, ajudando na prevenção de agravos que afetam a saúde, como: tabagismo, hipertensão arterial, colesterol, diabetes mellitus etc.

- Os escores de risco Framingham: identificam e diferenciam os indivíduos que possuem alto ou baixo risco de desenvolver DAC.

É importante salientar a necessidade de as famílias dos portadores de doenças crônicas participarem diretamente de todo o processo de educação, pois o desempenho dos pacientes pode ser modificado, uma vez que é preciso alterar todo o estilo de vida de acordo com as orientações profissionais.

Todas essas alterações podem acarretar um desequilíbrio estrutural no dia a dia do indivíduo; por isso, é fundamental que ele encontre apoio em seu núcleo familiar.

É possível também que os pacientes portadores de DAC sejam assintomáticos, razão pela qual a avaliação de um profissional da saúde se faz ainda mais importante, pois é na avaliação do paciente que a doença cardíaca pode ser identificada como suspeita ou comprovada.

 

Destaque para o enfermeiro:

Entre os profissionais da área da saúde, destaca-se o enfermeiro, que possui o conhecimento técnico e científico para exercer uma assistência adequada, estabelecendo um bom diálogo, levantando informações pessoais e oferecendo orientações adequadas de forma compreensível aos pacientes e seus familiares, promovendo as ações de cuidado de enfermagem nos períodos pré, trans e pós-exames.

Evolução da medicina cardiovascular

A abordagem usada para tratar a DAC pode ser clínica ou cirúrgica, dependendo do estado do paciente, sendo a técnica do cateterismo cardíaco o modelo diagnóstico intervencionista mais usado no mundo.

Entre as evoluções da medicina cardiovascular está o desenvolvimento das técnicas de cateterização cardíaca e angioplastia. Essas técnicas, além de úteis no tratamento das doenças, também ajudam a promover o diagnóstico preciso de um grande número de doenças cardíacas.

Nos atendimentos de emergências coronarianas, o papel do enfermeiro tem muito destaque, pois é ele quem avalia o paciente para então encaminhá-lo ao local de tratamento adequado à sua enfermidade.

É o enfermeiro quem tem o primeiro contato com o paciente e precisa estar preparado teórica e emocionalmente para atendê-lo, cabendo a ele, também, o papel de orientar o paciente e seus familiares nos procedimentos a que será submetido.

Já o atendimento clínico dos pacientes depende diretamente dos diagnósticos de infarto agudo do miocárdio (IAM), pois é a partir deles que o profissional vai direcionar o tratamento; se hospitalar em ambiente equipado por monitorização eletrocardiográfica contínua e capacidade de desfibrilação.

Nesses casos, é papel do enfermeiro fazer as avaliações e identificar se os pacientes com IAM farão terapias de repercussão imediata ou outras medidas de tratamento, assim como assegurar ao paciente e sua família uma assistência livre de danos por negligência, imprudência ou imperícia.

Por isso, o profissional de enfermagem, por meio de seus diversos formatos de cuidado e contato com pacientes e familiares, tem um papel fundamental nessa assistência, discutindo estratégias de tratamento e políticas de intervenção em relação às doenças cardiovasculares, para que a enfermagem atue na promoção e na recuperação da saúde através de intervenções que visam alcançar os resultados esperados para cada protocolo usado em tratamento.

Um enfermeiro adequadamente capacitado é capaz de evitar que o paciente experimente maiores complicações, por reduzir o tempo de estada em UTI graças à assistência individualizada. No período de estada em UTI coronariana, o profissional de enfermagem tem papel de destaque no acolhimento físico e emocional, uma vez que a maioria dos pacientes encontra-se ansiosa, assustada e preocupada com seu estado de saúde.

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