O uso sem prescrição de psicoestimulantes, medicamentos para tratamento de TDAH, pode acarretar sérios problemas para a saúde.
 
Psicoestimulantes são a categoria de medicamentos comumente utilizados durante o tratamento de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). No Brasil, esses medicamentos podem ser encontrados como Ritalina, Concerta e Venvanse.
 
A incidência de estudantes que fazem o uso de psicoestimulantes sem orientação médica vem aumentando. A droga é conhecida como “pílula da inteligência” e é utilizada para aumentar o foco e a concentração.
 
Em depoimento para o jornal Estado de Minas, um ex-aluno de graduação conta como a utilização deliberada do medicamento impactou negativamente sua vida. “A faculdade é muito difícil e queremos nos sair bem de qualquer maneira. O medicamento fazia efeito, pois eu não pensava em mais nada, só no que precisava fazer, ou seja, estudar. Não pensava nem sequer que devia comer. É como se estivesse morto naquilo ali. Ele tolhe a pulsão da sua vida”, conta.
 
De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, cerca de 3% a 6% da população mundial faz uso de psicoestimulantes para aumentar a concentração e, consequentemente, o desempenho acadêmico. 
 
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Maiores perigos do uso abusivo de psicoestimulantes

A utilização indevida, sem prescrição e sem acompanhamento médico, de cloridrato de metilfenidato, o princípio ativo do psicoestimulante, pode acarretar diversos problemas para a saúde, como:
 
• insônia, falta de apetite, perda de peso e irritabilidade;
• pessoas com propensão a problemas psiquiátricos, se expostas indevidamente à Ritalina, podem desenvolver quadros psicóticos e transtornos como depressão e síndrome do pânico;
• além das reações próprias do medicamento, pessoas que fazem uso indevido dele podem desenvolver dependência da droga.
 
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